terça-feira, 31 de janeiro de 2012

O Ulisses de Joana Costa

Troia:
     Era uma vez Ulisses, Penélope, Telémaco, Circe, Tiresias, Minerva, Ciclope e Eolo, o rei dos Ventos.

     Num lindo dia de manhã, o Ulisses estava em guerra com Tróia à mais de 10 anos, e foi então que achou que já estava na altura de pensar em alguma coisa que acabasse com a guerra.

     Foi então que, de tanto pensar, lembrou-se de construir um enorme cavalo, o Cavalo de Troia.

     No dia seguinte, os troianos acharam esquisito estar ali tal coisa e começaram a dizer:

    - Queima-se, destrói-se e vamos oferecer este cavalo ao nosso rei”.

     E foi então que ao chegar à aldeia de Troia, Ulisses e os seus companheiros abriram uma grande porta que estava numa pata do cavalo e saíram disparados a atacaram os troianos.

     Depois de muitos anos tinham-nos derrotado finalmente.

A ilha do ciclope Polifemo:

     Quando Ulisses começou a remar no seu barco houve uma grande tempestade que destruiu o seu barco e Ulisses ficou então adormecido na areia da praia da ilha do ciclope.

     Foram dar uma volta e encontraram-se com um ciclope, fugiram dele, mas acabaram por voltar para a sua gruta. Os companheiros de Ulisses encontraram-no também e ao verem-no começaram a gritar.

     O ciclope já tinha comido nove homens e o Ulisses começou a perguntar ao ciclope como e que ele se chamava e o ciclope respondeu que se chamava Polifemo.

     Mas o ciclope começou a eriçar-se e foi então que o Polifemo perguntou a Ulisses o seu nome, Ulisses respondeu que se chamava Ninguém.

     O Polifemo ficou irritado com Ulisses que naquela noite gritou tão alto que os outros ciclopes foram ter com ele e perguntaram-lhe:

     - O que se passa contigo, Polifemo. E o Polifemo respondeu:

     - Ninguém quer matar-me, Ninguém quer matar-me!

     No dia seguinte, quando o Polifemo se preparava para ir pastar as suas ovelhas, os companheiros de Ulisses fugiram debaixo das ovelhas, mas Ulisses fugiu debaixo de um carneiro velho que era o que o Polifemo gostava mais. O carneiro demorou a sair e o Ulisses acabou por cair, mas acabou por fugir à mesma.

A ilha de Circe:        

     Ulisses e os seus companheiros, depois de chegarem à ilha de Circe procuraram comida, mas Ulisses começou a construir algumas peças do seu barco que se tinham estragado, os seus companheiros encontraram uma bonita mulher chamada Circe que adorava transformar humanos em porcos.

     Foi o que aconteceu aos companheiros de Ulisses e já preocupado foi a procura deles. Apareceu um amigo dele que lhe deu uma erva, «a erva da vida» que fazia com que qualquer feitiço não o afectasse.

     De repente encontrou a Circe que lhe lançou muitos feitiços mas nada resultou. Resolveu, então, devolver os companheiros e pediu-lhe que visitasse a ilha dos Infernos e falasse com o sábio e velho Tirésias, que lhe ajudaria no percurso ate Ítaca, mas que ao passar pelo mar das sereias colocasse nos ouvidos cera, porque o canto das sereias era muito perigoso.

O mar das sereias:

     Quando chegaram ao mar das sereias os companheiros de Ulisses colocaram a cera nos ouvidos como Circe tinha recomendado.

     Ulisses disse que queria ouvir o seu canto, e que se alguma coisa lhe acontecesse, o amarassem ao mastro principal do barco.

A ilha dos Infernos:

     Quando chegaram à ilha dos Infernos, Ulisses procurou o sábio Tirésias.

     Quando o encontrou perguntou-lhe em que luar poderia encontrar Ítaca, mas o velho Tirésias disse que ele tinha de encontrar, o Eolo, o rei dos ventos.

     Ulisses agradeceu a Tirésias e no caminho de regresso encontroou a mãe dele que lhe contou que a Penélope tinha vários pretendentes, e que quando acabasse com a teia que estava a tecer, ia casar, mas o que ninguém sabia, era que ela a desfazia todas as noites.

A ilha do rei Eolo:

     Esta ilha do rei Eolo é uma ilha diferente de todas as outras, pois é a ilha dos ventos.

     Quando Ulisses chegou encontrou-se com Eolo que lhe queria oferecer um jantar em sua honra, mas Ulisses disse que não podia pois queria encontrar o caminho de regresso para Ítaca. O rei Eolo ofereceu a Ulisses um saco com todos os ventos e todas as tempestades fortes menos uma, o Zéfiro, uma brisa suave que era boa para os marinheiros.

O regresso a Ítaca:

     Quando Ulisses chegou a Ítaca logo vestiu um fato de mendigo.

     Foi ter com o seu filho, o Telémaco, que estava em casa de um amigo seu.

     Ulisses disse-lhe para não contar à sua mãe Penélope que já tinha chegado, pois ele tinha um plano para acabar com os inimigos.

     Então Ulisses conteve as troças que lhe diziam, pois o único que o reconheceu foi o seu velho cão que acabou por morrer de saudades.

     Quando Penélope o viu mandou lavar-lhe os pés e quando a sua empregada viu num dos seus joelhos uma grande cicatriz que Ulisses tinha...

     Ulisses, no outro dia, tirou o seu disfarce de mendigo e com o seu arco derrotou os inimigos, vivendo assim muito feliz com a sua família.

     E é assim que acaba a história de Ulisses, o herói das mil astúcias.

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